Importante destino para o turismo religioso no Brasil. Localizado na área rural da cidade de Cachoeira Paulista, estado de São Paulo, o santuário começou a ser construído em 1795 e foi inaugurado em 1928.
A festa em homenagem a Santa Cabeça acontece todo ano no segundo domingo de dezembro e atrai fiéis de todo o país. A romaria em direção ao santuário sai de madrugada da Paróquia de Santo Antônio na área urbana da cidade.
A santa é invocada para interceder pelas enfermidades relacionadas à cabeça, e há uma sala de promessas no santuário que traz fotos dos fiéis nas paredes. A imagem de Santa Cabeça se assemelha a um anjo e é comparada à imagem de Nossa Senhora.
No santuário, os devotos podem desfrutar da igreja, onde está a imagem original da cabeça, da Sala dos Milagres, de uma loja de imagens e artigos religiosos e da fonte milagrosa. A igreja recebe cerca de 2.000 pessoas por mês, mas no segundo domingo de dezembro, quando é comemorado o dia de Santa Cabeça, o santuário recebe em torno de 60 mil fiéis.
O santuário fica na estrada dos Tropeiros, a um quilômetro e meio do trevo que dá acesso à via Dutra, e anualmente recebe visitações de várias caravanas.
A história do santuário remonta ao ano de 1829, quando dois homens ao pescarem no rio Tietê, recolheram em suas redes a cabeça de uma imagem de Nossa Senhora. Não sabendo o que fazer com a parte da imagem encontrada, os dois pescadores deram-na de presente a um negociante que vinha do Rio Grande do Sul com destino ao Rio de Janeiro, chamado José Corrêa.
Este, por sua vez, ao passar pelo bairro do Paiol pertencente à Paróquia de Silveiras, ofereceu à Joana de Oliveira, que a guardou com respeito e devoção. Depois de certo tempo, Joana de Oliveira mudou-se para o bairro de Jataí, pertencente à Paróquia de Cachoeira Paulista e trouxe consigo a imagem da santa, que colocou num lugar especial de sua casa.
Desde então, centenas de pessoas da vizinhança vinham até a casa de Joana de Oliveira para rezar e agradecer os milagres que recebiam da venerada imagem. A casa tornou-se pequena para receber a multidão que vinha de todas as paróquias vizinhas para venerar a imagem de Nossa Senhora.
O então vigário de Jataí, Pe. João Graciano de Farias, aconselhou Silvéria de Oliveira, filha de Joana de Oliveira que ficara com a imagem, a angariar fundos para construir uma capela onde fosse venerada a imagem de Nossa Senhora.
O Pe. João Graciano de Farias foi sepultado no cemitério de Jataí, perto de Nossa Senhora, a quem ele fez edificar a primeira capela. Mais tarde, foi feita outra capela maior que também tornou-se pequena.
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