A história da fonte é uma lenda que remonta à época em que a região de Cachoeira Paulista era habitada pelos índios Puris. A lenda conta a história de uma jovem índia chamada Maná, filha do cacique Taboré. Em uma cerimônia religiosa da tribo, Maná foi oferecida a Tupã, o deus supremo dos índios.
No entanto, Maná acabou se apaixonando por um jovem guerreiro chamado Catu, e os dois começaram a se encontrar em segredo. Quando Tupã descobriu o relacionamento proibido, ficou furioso e decidiu punir a jovem índia e seu povo.
Tupã então fez cair do céu uma “Mão de Ouro” nos campos dos índios. Maná, em um dos seus passeios pela margem esquerda do rio Surubis, deparou-se com a reluzente mão de ouro e, ao tocar nela, começou a congelar-se e afundar chão adentro.
Somente com a cabeça para fora, Maná começou a chorar tristemente, e de seus olhos rolaram duas lágrimas que se transformaram em uma pequenina mina d´água cristalina. A partir desse momento, a Fonte da Mão Fria passou a ser conhecida como a fonte que abastece a Margem Esquerda e adjacências.
A lenda da Fonte da Mão Fria é uma história de amor e tragédia que se tornou parte da cultura local. A fonte tornou-se um local de peregrinação para muitos, e é considerada um ponto turístico importante da cidade de Cachoeira Paulista.
A história de Maná e Catu também é uma lição sobre a importância do amor e do respeito pela tradição e pelos valores culturais. A lenda é um testemunho da rica herança cultural dos índios Puris e da importância de preservar a história e a memória de nossos antepassados.
Além disso, a Fonte da Mão Fria também é um símbolo da importância da água como fonte de vida e renovação. A água é um recurso precioso e vital, e devemos preservá-la e protegê-la para garantir um futuro sustentável para nós e para as gerações futuras.
A lenda da Fonte da Mão Fria é uma história fascinante que nos ensina importantes lições sobre amor, respeito, tradição e a importância da água. A lenda continua a inspirar e encantar as pessoas que visitam a região de Cachoeira Paulista, e é um testemunho vivo da rica herança cultural dos índios Puris.
